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Gustavo Santos & a sua cabeça alucinada


Como não poderia deixar de ser, como aluno de ciências da comunicação, tenho de comentar o que o actor Gustavo Santos escreveu publicamente em relação ao atentado terrorista em Paris.
Eu adorava que o Gustavo definisse o que é uma sátira, porque depois de ter dito "Opinar sim, questionar também" mas dizer que o jornal Charlie Hebdo desrespeitou a religião muçulmana e que ridicularizou "a verdade de quem não conhecem de lado nenhum", nota-se que não sabem assim tanto. Para o autor que mais vende livros de ajuda em Portugal, não me pareceram palavras muito sábias, no entanto soube ir em contra o que a democracia tem de melhor: a Liberdade, seja ela qual for.
A sátira não ridiculariza, não desrespeita nem mata. A sátira é uma outra forma de lidar com os assuntos mais sérios com um propósito moralizador e esclarecedor, que alem do mais é legal e um óptimo género literário.
Em vez do Gustavo estar a dizer coisas sem nexo, ele que se preocupe em escrever coisas decentes para a Cosmopolitan (como life-coach, mental-coach ou algo do género) porque está-se mesmo a ver um fim de contrato, não tarda muito! As pessoas que lêem a sua coluna, ficam todas a pensar que vinho andou ele a beber porque ou nada faz sentido ou é completamente alucinado. Além disso, já tem a cabeça a prémio no Facebook.
E depois, há sempre aqueles burros e lambe-botas que comentam "Tem toda a razão. Tenha um bom dia, adoro o que escreve" que deviam arranjar um cérebro para pensarem no que estão a concordar.
E, em conclusão, adoraria que um dia o Gustavo me explicasse como adquiriu o título de "mental-coach"... Pronto, uma pessoa participa na Floribella e passa a ver o mundo às cores.
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